Desporto

Escolha entre Ronaldo e Gonçalo Ramos "não é um debate" para Roberto Martínez

O selecionador nacional colocou Cristiano Ronaldo no onze titular nas duas primeiras partidas de qualificação para o Euro 2024. O técnico justificou a decisão e deixou no ar uma possibilidade.

Cristiano Ronaldo cumprimenta Gonçalo Ramos ao ser substituído durante uma partida do Mundial do Qatar.
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Roberto Martínez explicou o porquê de optar novamente pela titularidade de Cristiano Ronaldo ao invés de Gonçalo Ramos. O selecionador nacional defendeu a experiência do capitão no contexto internacional e ainda assegurou que, se precisar, colocará o jovem do Benfica ao lado do capitão da seleção.

A seleção portuguesa protagonizou um arranque primoroso na fase de qualificação para o Euro 2024, tendo conseguido vencer o Liechtenstein (4-0) e o Luxemburgo (0-6).

Em ambas as partidas o técnico espanhol colocou Cristiano Ronaldo de início, o que se revelou eficaz, uma vez que o avançado do Al Nassr bisou em ambas as ocasiões.

Na conferência de imprensa que sucedeu a goleada ao Luxemburgo, Martínez foi questionado pelos jornalistas sobre o porquê da sua escolha ter recaído sobre CR7 e não sobre Gonçalo Ramos.

O selecionador atirou que valoriza “quem está em campo e que “só o jogador que está em campo pode mostrar o que pode fazer pela equipa”.

Parceria entre Ronaldo e Gonçalo Ramos?

Destacou a “experiência internacional incrível” de CR7 e garantiu que esse é um fator "muito importante no balneário”. Disse mesmo que, apesar disso, Gonçalo Ramos pode jogar ao lado de Ronaldo.

“Não é uma discussão, não é uma questão de olhar para o jogador. Há que considerar o nível da equipa”, adiantou Roberto Martínez.

“É isso que valorizo”

O treinador elogiou a atitude “exigente e determinada” da armada lusa diante do Luxemburgo e revelou que “é isso" que valoriza.

“Que jogadores estão em campo depende de muitas coisas. Portugal ser campeão depende de os jogadores estarem ao nível das necessidades da equipa e não da escolha deste ou daquele jogador. Tenho 35 ou 36 jogadores de alto nível e todos podem jogar. Falar dos jogadores que não jogam é entrar na dinâmica errada”, vincou o técnico.