O FC Porto perdeu esta quarta-feira frente ao Barcelona, por 1-0, em jogo referente à segunda jornada do grupo H da Liga dos Campeões.
Para este encontro, Sérgio Conceição manteve o mesmo ‘onze’ que alinhou de início na derrota no Clássico frente ao Benfica. Já no lado dos catalães, os portugueses João Cancelo e João Félix fizeram parte das escolhas iniciais de Xavi Hernández.
Numa primeira parte dominada pelos braugrana em número de oportunidades, os “azuis e brancos” conseguiram conter o poderio ofensivo do adversário, até que aos 45+1, Romário Baró e Fábio Cardoso desentenderam-se e Gundogan recuperou a bola para servir Ferran Torres, que tinha entrado para o lugar do lesionado Robert Lewandowski, para abrir o marcador no Dragão.
Aos 77 minutos, João Cancelo cortou a bola com a mão dentro da área do Barcelona e o árbitro inglês Anthony Taylor assinalou penálti a favor dos portistas. Mas a decisão foi revertida, considerando que a bola bateu primeiro no ombro de Eustáquio, após consulta das imagens no VAR.
Seis minutos depois, Mehdi Taremi poderia ter feito o golo da sua vida. Num remate de bicicleta perfeito, o avançado iraniano colocou a bola no fundo das redes defendidas por Ter Stegen, mas Taylor assinalou novamente fora de jogo.
O Barcelona, que terminou reduzido a dez jogadores, por expulsão de Gavi, aos 90+3 minutos, lidera agora isolado o grupo H, com seis pontos, à frente de FC Porto, segundo, e Shakhtar, terceiro, ambos com três. O Antuérpia, que esta quarta-feira perdeu por 3-2 com os ucranianos, é último, sem qualquer ponto conquistado.
As declarações após o final do encontro
Sérgio Conceição, treinador do FC Porto:
"Um jogo muito bom da nossa parte. Acima da média. Com o mesmo onze do jogo passado, mas com tarefas diferentes. Conseguimos provocar situações no último terço. Faltou alguma eficácia por culpa nossa e também não nossa. Mas no geral estou muito orgulhoso da forma determinada e do trabalho realizado.
Do árbitro, já disse que jogamos contra mais que um clube. Limito-me a dizer isto. Já disse que estava orgulhoso do trabalho deles e que se queremos atingir um patamar mais elevado, não tem a ver com dedicação, o respeitarem aquilo que pedi para o jogo... Tem que ver mais com o lado mais emocional de estar sempre ligado, 90 minutos, 100 ou 120. Jogando contra grandes equipas na melhor competição do mundo, tem sempre estes dissabores, esta frustração. Para mim, deixa-me completamente aziado."