Artur Jorge, que conquistou o primeiro troféu da carreira como treinador e jogador, diz estar feliz “por contribuir para a história do SC Braga” com o título da Taça da Liga, conquistado apenas nos penáltis diante do Estoril. “As coisas estavam difíceis”, admitiu o treinador do SC Braga, mas tudo terminou da melhor maneira para o clube do Minho.
“Tivemos um jogo muito repartido, em que se equilibraram as forças em muitos momentos do jogo. Decidir nas grandes penalidades é sempre um momento de grande tensão. Está tudo ali, não há margem de erro. Treinámos, insistimos e preparámos este momento”.
O SC Braga, que muito prometeu no início da época pela reunião de talento que tem ao seu dispor, teve “uma fase muito difícil” em janeiro, o que não apaga “as coisas muito boas” que estão a ser feitas.
“O grupo tem sido extraordinário. Tivemos em janeiro uma fase muito difícil, mas temos um percurso que não se avalia em duas semanas. É fruto da capacidade do grupo, não só da qualidade mas das pessoas que tenho. Conseguimos estar mais perto do sucesso pelo que somos como jogadores, mas o fator determinante é o que somos enquanto homens”, disse Artur Jorge.
Estoril “não quer ficar por aqui”
Bernardo Vital, autor do último penálti na vitória frente ao Benfica, nas meias-finais da Taça, realçou a “boa campanha” do Estoril, garantindo que a equipa saí “de cabeça erguida e orgulhosa”.
“A primeira palavra vai para os adeptos, que estiveram em peso e deram grande apoio. Precisamos deles jogo após jogo. Não é o resultado que pretendíamos, mas fizemos uma boa campanha, saímos de cabeça erguida e orgulhosos. Fizemos um jogo em que estivemos muito compactos, demos tudo o que tínhamos. Nos penáltis, caiu para o Braga. O Estoril Praia vai sempre jogar olhos nos olhos com qualquer equipa. É um projeto em crescimento, e demonstrámos isso. Não queremos ficar por aqui”.
