O Sporting vai procurar fazer o que não conseguiu por duas ocasiões esta época: vencer a Atalanta. Recorde-se que nos dois duelos anteriores, também eles para a Liga Europa, os 'leões' perderam, em Alvalade, e empatarem, em Bérgamo.
Apesar do histórico não ser favorável ao emblema leonino, Pedro Fatela sublinha que o Sporting "está melhor do que estava" anteriormente. Acrescenta que o plantel de Rúben Amorim tem evoluído e está, atualmente, "no melhor momento da época".
O comentador crê que o duelo desta quarta-feira "vai ser um grande desafio pela componente física" para os 'leões' porque os italianos "levam o jogo muito para os confrontos individuais e para os duelos".
"O Sporting vai ter de igualar essa capacidade nos duelos, num período em que tem jogado de três em três dias, portanto o desgaste vai-se acumulando. Para que a equipa consiga responder em termos físicos vai ser muito importante a gestão de Rúben Amorim", afirma.
As dificuldades dos ‘leões’
Pedro Fatela reitera que o Sporting "está a jogar muito bem", no entanto ressalva que os 'verdes e brancos' "estão a ter duas dificuldades":
"Pelo aspeto físico parece-me que o Sporting não está a conseguir ter essa consistência e qualidade ao longo de 90 minutos (...) Por outro lado, parece que, por vezes, também se deixa deslumbrar e é uma equipa que não tem tido a mentalidade necessária ao longo dos 90 minutos".
Ausência de Pote obriga Amorim a mexer
Pote, assim como Gonçalo Inácio e Adán, vai falhar o duelo europeu devido a lesão. A ausência de um dos elementos fundamentais do esquema tático de Amorim obriga o treinador a mexer no onze inicial. O comentador constata que a "substituição natural" passa por Trincão e Edwards na frente de ataque, juntamente com Viktor Gyokeres.
Mas, a abordagem do técnico pode ser diferente. À semelhança do que aconteceu na vitória frente ao Farense, no domingo, Geny Catamo pode subir no terreno:
"Com Edwards e Catamo o Sporting vai ter dois jogadores que têm outra capacidade de segurar, outra capacidade de encontrar o espaço, são mais velozes, são mais ágeis, provavelmente conseguirão surpreender".
Do lado dos transalpinos, o comentador acredita que irá haver "alguma rotatividade" muito por culpa do difícil calendário competitivo a que estão sujeitos.