No dérbi escaldante, até pelos quase trinta graus que se faziam sentir no Algarve à hora do início da partida, que deu o tiro de partida para a nova época, o Benfica foi mais forte e bateu o rival da Segunda Circular por 1-0.
De um lado um Benfica com três caras novas no ‘onze’ inicial, do outro um Sporting apenas com nomes bem conhecidos do público leonino.
O Benfica até entrou mais pressionante, mas foi a turma de Alvalade a primeira introduzir o esférico na baliza adversária, aos cinco minutos da partida.
Pedro ‘Pote’ Gonçalves, depois de um toque de classe no meio do terreno, passou para o capitão Hjulmand, que colocou a bola na profundidade para Harder, que correu pela esquerda em direção à área encarnada e cruzou para que Pote pudesse encostar.
Os adeptos dos ‘leões’ ainda fizeram a festa, mas Fábio Veríssimo invalidou o lance por fora de jogo do novo dono da camisola nove dos ‘verdes e brancos’.
Depois do susto, as ‘águias’ ficaram mais ativas na partida e a posse de bola passou a estar mais distribuída pelas duas equipas, com lances de perigo para os dois lados.
Até ao final da primeira parte, a dinâmica da partida não se alterou de forma significativa, embora o Sporting tenha terminado os primeiros 45 minutos por cima partida, e os rivais recolheram aos balneários com o marcador a registar um empate sem golos.
Golo e duas estreias no segundo tempo
O segundo tempo começou com duas investidas leoninas, mas cinco minutos depois do recomeço do encontro foram mesmo os pupilos de Bruno Lage que chegaram à vantagem por intermédio de Pavlidis.
Depois de alguma confusão na área do Sporting, o atacante grego rematou de primeira à entrada da área e a bola passou por entre as mãos de Rui Silva.
Depois do tento encarnado, o lado vermelho e branco das bancadas do Estádio do Algarve aqueceram.
Depois do golo sofrido, os jogadores do bicampeão nacional perderam um pouco do fulgor que tinham vindo a apresentar, facto que o Benfica aproveitou para controlar o ritmo do jogo, deixando de pressionar tão alto.
Aos 68 minutos, Rui Borges promoveu três alterações de uma só assentada. Kochorashvili, Suárez e Debast renderam Morita, Harder e Diomande.
Os ‘leões’ bem tentavam alterar o rumo da partida, mas apresentavam dificuldades na construção e na ligação ao ataque, agora entregue ao reforço que chegou há poucos dias do Almería.
Com o avançar do cronómetro, a equipa leonina aumentou a pressão com algumas investidas em terreno ofensivo, no entanto sem grande perigo.
Depois do minuto 90, a partida ficou marcada por uma confusão generalizada entre os dois bancos de suplentes, com os adeptos do Sporting a arremessarem objetos para o relvado. St. Juste, atleta do Sporting, acabaria mesmo por ver o cartão vermelho.
O resultado não se alterou e o Benfica conquistou a 10.ª Supertaça Cândido de Oliveira da sua história.
