Economia

Governo pretende que quociente familiar no IRS chegue aos 0,5% até 2017

O Governo espera alargar a ponderação do quociente familiar no IRS até aos 0,5% e o benefício fiscal com esta medida até aos 2500 euros, até 2017, informou esta quinta-feira o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio.

"Se o secretário de Estado [Paulo Núncio] não sabia - e o gabinete dele está a 300 metros do gabinete do diretor-geral da Autoridade Tributária [AT] - não tem capacidade para controlar a máquina aduaneira. Se sabia é incompetente, e então também não deve estar no cargo", afirmou Paulo Ralha. (Arquivo)
Lusa

"Se a situação económica e financeira do país permitir", a ponderação por filho no cálculo do rendimento coletável - o chamado 'quociente familiar' - deverá crescer para 0,4% em 2016 e 0,5% em 2017, indicou Paulo Núncio.

Por outro lado, o limite máximo do benefício deverá ser aumentado para os 2250 euros em 2016 e para os 2500 euros em 2017, acrescentou o secretário de Estado.

O Governo decidiu alterar o atual quociente conjugal do IRS por um quociente familiar que atribui uma ponderação de 0,3 pontos por cada dependente e ascendente do agregado familiar no cálculo do IRS, para 2015.

O Executivo PSD/CDS-PP introduz também limites à redução da coleta resultante da aplicação destes coeficientes que, no caso da tributação separada não pode ser superior a 300 euros nos agregados com um dependente, a 625 nos agregados com dois dependentes e a 1000 euros nos agregados com três ou mais dependentes.

 

 

 

 

 

 

Lusa