O FMI diz que há legados da crise que ainda estão por resolver, apontando como um dos maiores problemas o forte endividamento do Estado, das empresas e das famílias.
Quanto à banca, volta a alertar para o elevado nível de crédito malparado.
O FMI volta a insistir na necessidade de reformas estruturais. No plano orçamental pede um maior enfoque na despesa. Diz mesmo que o Governo tem de ser cauteloso em relação a medidas que façam os gastos aumentar de forma permanente e pede especial prudência em relação aos salários da função pública, para evitar que a fatura dispare nos próximos anos.
Quanto ao mercado de trabalho, insiste que é preciso flexibilizar as leis laborais. Defende que é preciso melhorar a produtividade e a competitividade das empresas.
Apesar destes recados, o Fundo reconhece os avanços feitos no país, não só no plano orçamental, mas também económico. Avisa que há riscos, mas reconhece que são moderados e sobretudo externos.
