Desde a meia-noite desta segunda-feira que está em vigor o acordo de emergência para a TAP.
A TAP vai avançar com o regime de lay-off que pode passar pela redução dos períodos normais de trabalho ou pela suspensão de contratos por um ano.
A decisão surgiu depois de pilotos e tripulantes terem aprovado o acordo de emergência. Assim, fica afastado o regime sucedâneo que implicaria cortes mais duros na empresa.
Já depois da aprovação dos acordos de emergência pelos pilotos e também pelos tripulantes, num comunicado enviado esta sexta-feira aos trabalhadores, o conselho de administração assegura que o lay-off não prevê a redução dos salários, além do que já está previsto nos acordos de emergência, que foram aprovados esta sexta-feira. Todos os colaboradores vão ser informados individualmente sobre a modalidade que lhes será aplicada.
O plano de reestruturação prevê também vários cortes salariais e cerca de 800 despedimentos, um número que pode ainda diminuir porque, até dia 14, os trabalhadores da TAP podem candidatar-se a pré-reformas e reformas antecipadas, a rescisões voluntárias ou a licenças sem vencimento.