O Parlamento aprovou três apoios sociais que aumentam a despesa pública para além do que está previsto no Orçamento do Estado.
O primeiro-ministro recusa estar a pressionar o Presidente da República, que estará dividido entre uma questão constitucional, com a qual tende a concordar, e a defesa de mais apoios sociais, na qual tem insistido.
Para onde o Presidente da República vai decidir ainda ninguém sabe. A promulgação faz disparar a despesa do país com influência sobre a execução do restante Orçamento. O veto devolve o diploma ao Parlamento e os apoios ficam apenas no papel.
O diploma nas mãos do Presidente da República desde o início de março prevê custos de 38 milhões de euros por mês apenas com uma das medidas dirigidas a trabalhadores independentes e sócios gerentes.
Os restantes dois apoios aumentam os direitos dos profissionais de saúde e ajudam os pais que fiquem em casa por causa do fecho das escolas.
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