O Banco Português de Fomento chumbou o empréstimo de 30 milhões de euros solicitado pelo Conselho de Administração da Groundforce. A instituição apresentou reservas quanto à viabilidade financeira da empresa, bem como à capacidade de reembolso da linha de crédito.
"Depois de efetuado um levantamento de esclarecimentos adicionais que entendemos necessários, nas diversas reuniões técnicas conjuntas entre a equipa do BPF, da CGD [Caixa Geral de Depósitos] e Administração da Groundforce, consideramos, conforme transmitido, existirem reservas quanto à viabilidade económica e financeira da empresa, bem como à sua capacidade de reembolsar a linha de crédito solicitada", informou a entidade.
A carta do Banco de Fomento refere ainda que as licenças emitidas pela Autoridade Nacional da Aviação Civil para Groundforce cessam a validade entre 2023 e 2025. Tendo em conta que, no último ano, 70% do financiamento ainda estará por liquidar, a empresa pode deixar de ter condições para operar.
Apesar de não aprovar a operação, o Banco de Fomento afirma que continua disponível para a trabalhar numa solução que se enquadre no pretendido por todos os intervenientes no processo.