O presidente do Fundo de Resolução contraria o Tribunal de Contas e defende que não está a ser paga ao Novo Banco mais do que é devido pelas perdas de ativos. Foi ouvido depois do antigo governador do Banco de Portugal.
Máximo dos Santos foi ouvido esta terça-feira de manhã na Comissão de Inquérito e garantiu que as contas seguem as orientações das entidades competentes.
É o valor total de operações que o Fundo travou ao Novo Banco e que se o tribunal arbitral não der razão, faz com que o banco esgote este ano os 3,89 mil milhões da injeção de capital para cobrir as perdas do banco.
Contraria o Tribunal de Contas, que levantou reservas na auditoria. Máximo dos Santos diz que discordar é um direito, que o Fundo fez um contraditório e não acompanha a ideia de que se está a pagar a mais do que o devido ao Novo Banco.
Nacionalizar o Novo Banco em 2017 não era alternativa.
No dia da audição de Mário Centeno e na véspera de de António Ramalho, o presidente do Fundo de Resolução adiantou na Comissão de Inquérito que a decisão do pedido de 598 milhões pelo Novo Banco está por dias de ser comunicada ao ministro das Finanças.