O Presidente do Conselho de administração do Novo Banco foi ouvido na Comissão de Inquérito no Parlamento. António Ramalho afirmou que o património de Luís Filipe Vieira "vale mais não ser executado que executado".
A atribuição de prémios de gestão também foi abordada pelos deputados. O gestor considerou a questão uma "polémica perdida".
O património pessoal de Luís Filipe Vieira foi avaliado por duas vezes. António Ramalho confirmou que o aval concedido ao Novo Banco tinha um palheiro, uma moradia e uma loja em Alverca do Ribatejo.
Nesta audição, na Comissão de Inquérito às perdas do Novo Banco e imputadas ao Fundo de resolução, o CEO explicou que o verdadeiro valor é reputacional por ser presidente do Benfica.
No entanto, no Parlamento, Luís Filipe Vieira, admitiu ter mais património, sem detalhar.
Em 2022, a gestão do Novo Banco espera pedir mais 100 milhões de euros ao Fundo de resolução, caso este ano receba 430 milhões em vez dos cerca de 600 milhões solicitados.
A atribuição de prémios de gestão foi outra das temáticas. António Ramalho garantiu que não são autoatribuídos e que vão ser pagos no final do período de reestruturação.
O CEO do Novo Banco disse ainda não ser acionista da Nani Holdings e remeteu explicação para o relatório e contas de 2020.