Existem dois planos de ação em cima da mesa para resolver, mesmo que temporariamente, a subida dos preços dos combusítiveis e do gás. Um deles está dependente da ação concertada dos países europeus, com a compra conjunta de combustível ou de gás, tal como se fez com as vacinas contra a covid-19.
A outra solução, segundo Pedro Sousa Carvalho, diretor do Jornal Eco, é uma intevenção a nível nacional com a baixa temporária de impostos. Em França e Espanha, discute-se a opção de oferecer descontos a quem está em situação mais vulnerável, por exemplo.
"Há outras coisas a serem debatidas a nível europeu, como aumentar o grau de penetração de energia renovável, aumentar as portas de entrada de gás na Europa para não ficarmos dependentes de países como a Turquia, Argélia ou Rússia (...). Outra solução em cima da mesa é alargar as interligações entre os países da Europa", apontou Pedro Sousa Carvalho.
O Conselho Europeu está esta quinta-feira reunido com a crise energética a dominar a agenda.
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