O aumento dos combustíveis deverá refletir-se antes do final do ano no valor a pagar, por exemplo, pelos frescos. Numa empresa no Algarve que produz cerca de três mil toneladas de hortícolas, os custos de produção dispararam nos últimos meses.
O impacto da subida dos combustíveis é apenas uma das parcelas. Há o custo energético também a aumentar, os fertilizantes e o plástico.
Produzir cerca de 3.200 toneladas de hortícolas em 16 hectares de estufas está cada vez mais caro para os produtores.
O setor da produção diz que a distribuição – ou seja as grandes superfícies - desta vez têm de acompanhar a tendência do mercado e imputar parte dos aumentos aos consumidores.
A carteira dos consumidores deverá começar a sentir o aumento dos preços antes do final do ano.