As confederações patronais manifestaram-se esta terça-feira disponíveis para retomar a agenda de trabalhos da Concertação Social, nomeadamente a discussão do aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 2022.
"A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), na sequência da audição com Sua Excelência o Presidente da República e da recente reunião com o Senhor Primeiro-Ministro, estão disponíveis para retomar, dentro do atual contexto político, a agenda de trabalhos da Comissão Permanente da Concertação Social (CPCS), designadamente a discussão sobre o aumento do salário mínimo para o próximo ano", refere um comunicado sobre a posição conjunta das quatro confederações patronais hoje emitido.
CAP, CCP, CIP e CTP consideram, porém, que, para uma efetiva discussão da atualização do SMN, "é fundamental que o Governo apresente os fundamentos económicos que suportam a referida proposta".
O Governo vai propor aos parceiros sociais um aumento do SMN dos atuais 665 euros para os 705 euros em 2022, tal como confirmou esta segunda-feira o primeiro-ministro, António Costa, numa entrevista à RTP1.
Governo garante que vai manter proposta de aumento do salário mínimo para 705€
O primeiro-ministro, António Costa, garante que o Governo vai manter a proposta de subida do salário mínimo para os 705 euros no próximo ano.
As pensões e os ordenados da função pública serão atualizados. A CGTP responde que atualizações não são aumentos.
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