A Comissão Europeia aprovou esta terça-feira o plano de reestruturação da TAP. Para José Gomes Ferreira, Bruxelas obrigou a fazer na companhia aérea portuguesa “aquilo que nenhum Governo tinha tido coragem de fazer”.
Apesar de a Comissão Europeia considerar que a TAP é viável e tem futuro a longo prazo, José Gomes Ferreira afirma que a “outra face da moeda” é que a TAP “fica uma tapzinha”, já que terá de ceder 18 slots - autorizações para aterrar e descolar no aeroporto de Lisboa.
“Esta ideia de que não vai haver dor nem despedimentos não é verdade. A TAP vai ter que ceder 18 slots por dia, o que multiplicado dá mais de seis mil voos por ano”, sublinha.
Afirma ainda que esta reestruturação custará aos contribuintes três mil milhões de euros, “o mesmo que salvar o Novo Banco”.