O Chega quer que os lucros extraordinários das empresas energéticas sejam revertidos em descontos na fatura dos consumidores. André Ventura encerrou, esta segunda-feira, as jornadas parlamentares do Chega, dedicadas ao projeto de revisão Constitucional que o partido vai entregar esta semana na Assembleia da República.
Não é de agora que o Chega quer alterar a Constituição. Dificilmente será nesta sessão legislativa que o vai conseguir fazer. André Ventura é o primeiro a reconhecê-lo.
Para já, os 12 deputados do Chega são os únicos a querer dar sinais políticos ao mexer na Constituição. O PSD de Rui Rio também já quis, mas o projeto caiu no esquecimento com a chegada de Luís Montenegro
O projeto de revisão constitucional do Chega deverá dar entrada no Parlamento nos próximos dias. A prisão perpétua, ou a castração quimíca são pontos que André Ventura não deixa cair. Mas admite abrir horizontes, para não ficar a falar sozinho.
No encerramento das jornadas parlamentares, André Ventura anunciou também uma proposta direcionada para os lucros excessivos das empresas de energia: inspirado no que fez a Alemanha, o Chega propõe que o Governo obrigue as energéticas a converter os lucros excessivos em descontos na fatura.