A DECO defende uma linha de financiamento semelhante à criada em 2009 para ajudar as famílias portuguesas a enfrentarem a subida das taxas Euribor. A defesa do consumidor considera que a linha e a renegociação dos créditos irão ajudar as famílias a cumprir os compromissos assumidos.
Na defesa do consumidor há 20 anos, a DECO traça o retrato das famílias endividadas que pedem ajuda.
Atualmente, 10 por cento das famílias estão em incumprimento quanto ao crédito de habitação, mas a inflação poderá fazer disparar estes números.
Com taxa variável na grande maioria dos créditos para a casa, a DECO dá como exemplo o caso de Espanha, onde se verificou uma migração para a taxa fixa.
A associação defende a renegociação dos empréstimos à habitação para que as famílias acomodem a subida das taxas de juro Euribor, mas dá outras ideias.
Na Assembleia da República, a pedido do PSD, a DECO esclarece que é preciso ir além do PARI - Plano de Ação para o Risco de Incumprimento, que permite aos bancos definir os clientes de risco.
O Governo já anunciou que está a preparar um diploma para que a banca seja obrigada a avançar com a renegociação dos créditos à habitação, face a taxas de esforço superiores a 40%.