O preço do peixe ao consumidor já subiu desde fevereiro cerca de 15%, mas os armadores de pesca de Olhão queixam-se de que a valorização não é sentida na lota.
O que recebem pelas capturas mal cobre os custos crescentes que enfrentam e sugerem, por isso, limites às margens da fileira.
A Docapesca, que é uma empresa do setor empresarial do Estado, tutelada pelo Ministério da Agricultura e Alimentação, revelou que entre as espécies mais abundantes, o carapau registou um acréscimo do preço médio de 4% face a 2021.
"Contudo, desde 2017, o preço médio desta espécie, objeto de campanhas de valorização e promoção desenvolvidas pela Docapesca, já aumentou 61%", lê-se no comunicado que sublinha que o "rendimento dos pescadores supera valores de 2021".