Ano novo, vida nova, mas sobretudo ainda mais cara. Aos inúmeros aumentos de preços ao longo de 2022 vai agora juntar-se a já habitual atualização dos tarifários no dia 1 de janeiro.
Até ver, há uma exceção e é nos transportes. Se os bilhetes ocasionais vão aumentar entre 1 e 6%, os passes mensais vão ficar na mesma, seja na grande Lisboa ou no grande Porto.
Não é o caso das rendas de casa, que vão subir em janeiro, ainda que 2% no máximo, por decreto do Governo.
Na energia também há mexidas sobretudo para quem está no mercado regulado: a eletricidade aumenta 1,6%e o gás natural cerca de 3%. No mercado liberalizado, vai depender do fornecedor.
Entre os maiores aumentos percentuais estão as portagens que, a partir do dia 1, ficam 4,9% mais caras. São atualizações que também agravam os custos das empresas e, mais tarde ou mais cedo, irão refletir-se no preço final dos produtos.
É o caso do pão que, já é certo, vai voltar a aumentar em 2023, só não se sabe quanto.