A inflação continua a fazer-se sentir no preço dos alimentos e há quem corte cada vez mais na lista de compras.
“Chegaram-me aqui e pediram-me quatro folhas de alface, porque não precisavam da alface completa, porque era para fazer quatro sandes”, conta à SIC Celeste Louro, proprietária de uma mercearia.
São escolhas cada vez mais difíceis. O que antes era quase certo na lista de compras, a cada aumento vai deixando de ser.
“Vim comprar uma couve para a sopa, só uma couve, tem que ser assim, as coisas estão caras”, conta um cliente.
E se para quem compra, a ida ao supermercado parece ser um desafio cada vez maior. Para quem vende não é muito diferente.
“As vendas estão baixíssimas, as pessoas só compram o essencial (...). [Antes] levavam pelo menos meio quilo, agora levam duas unidades. Levam mesmo só o que vão pôr dentro do tacho na hora”.
Mas não é só pelos aumentos dos bens essenciais que na hora de sair de casa se fazem contas.
Segunda-feira é, por norma, dia de mudanças de preço nos postos de abastecimento. Esta não foi exceção. A gasolina ficou quatro cêntimos mais cara e o gasóleo dois cêntimos.
“Tenho que levar os meus netos, tenho que os ir buscar, agora veja quanto é que eu gasto no final do mês”, afirma um avô à SIC.
Desde o início do ano, o gasóleo já subiu três cêntimos e a gasolina 11.