O bónus milionário da presidente executiva da TAP - que pode chegar aos três milhões de euros - pode afinal nunca vir a ser pago. A notícia é avançada pelo Jornal Económico, que revela que o prémio nunca foi aprovado em Assembleia-Geral da TAP.
O Jornal Económico teve acesso ao contrato assinado entre a TAP e Christine Ourmières-Widener e chegou à conclusão que o bónus pode não ser válido. Isto porque o contrato inclui uma cláusula que exige a aprovação em Assembleia-Geral do pagamento do bónus, o que nunca chegou a acontecer.
Com um salário anual superior a 500 mil euros, está previsto que Christine Ourmières-Widener tenha direito a um bónus daqui a dois anos, se o plano de reestruturação for cumprido.
A revelação foi feita pela própria CEO da TAP durante a audição no Parlamento há duas semanas.
"Tenho um bónus se o plano de reestruturação for plenamente cumprido. Estamos a falar de algo que será no culminar, em 2025", explicou.
Na altura, não quis revelar o valor do prémio, mas soube-se entretanto que poderia chegar aos dois milhões de euros. O Jornal Económico vem agora revelar que o montante pode ascender aos três milhões de euros.