Os portugueses tiraram mais de 600 milhões de euros dos Planos de Poupança-Reforma (PPR). Isto porque, o Governo permitiu o resgate sem penalização para pagar, por exemplo, o crédito habitação.
O PRR foram criados para ser um suporte financeiro na idade da reforma. Antes, apenas, era permitido resgatar o dinheiro de forma excecional em caso de desemprego de longa duração, incapacidade de trabalho ou doença grave. Agora, há novas exceções.
“Posso resgatar até ao final do ano até ao montante de 480€ sem nenhuma justificação. Posso pagar as férias ou pagar qualquer coisa com o dinheiro do PPR ou uma outra exceção que é o pagamento das prestações relacionadas com a habitação própria sem qualquer limite”, explica o António Ribeiro da DECO.
Os dados avançados pelo Jornal de Negócios mostram que, no primeiro semestre de 2023, os resgates do PRR ultrapassaram os 611,68 milhões de euros. Foram mais de 61,4% de montante resgatados nos primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
Os PPR registaram menor produção quer nos produtos mais clássicos quer nos mais arriscados e com maior exposição ao mercado financeiro.