Economia

OE2024: ambientalistas dizem que taxa nos sacos de plástico não é suficiente

O Governo decidiu colocar os sacos de plásticos a quatro cêntimos, no entanto há quem não se engane e explique que não é uma medida para "salvar o planeta". Os ambientalistas querem mais investimento nos transportes públicos.

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O Orçamento do Estado para 2024 prevê uma medida de combate ao plástico. Os sacos transparentes usados para a fruta ou legumes vão passar a custar quatro cêntimos. Mas os ambientalistas duvidam que a medida ajude a defender o planeta.

É outra das medidas anunciadas neste Orçamento do Estado. Uma solução que para os ambientalistas não contribui muito para a diminuição do plástico no planeta.

Quatro cêntimos é quanto pode começar a custar um saco de plástico que habitualmente se usa para os legumes, para a fruta ou até o pão. Já há algum tempo que os supermercados até têm outras opções recicláveis para estes produtos, mas agora pode vir a ser taxada a utilização destes sacos leves ou muito leves.

Uma medida que para associações ambientalistas não é de todo uma solução

De recordar que os normais sacos de plásticos das compras começaram a ser taxados em 2015.

Na chamada reforma ambiental, o Governo propõe o agravamento do imposto único de circulação nos automóveis ligeiros com matrícula anterior a 2007 e também nos motociclos.

Passam a ser tributados em função da cilindrada e das chamadas emissões de dióxido de carbono. Mas mais do que taxar, as associações ambientalistas querem uma maior aposta nos transportes públicos, em quantidade e qualidade.

Facilitar a compra de carros elétricos é também pedido por quem pensa o ambiente.

O aumento do IUC vem compensar de alguma forma os 30% de desconto anunciado pelo Governo nas portagens em várias autoestradas do interior e do Algarve.