A EDP lucrou 946 milhões de euros até setembro. É um aumento de 83% face ao mesmo período do ano passado.
É o maior lucro dos últimos nove anos. Deve-se sobretudo ao aumento da produção hídrica da EDP. A recuperação foi de 61% face à seca extrema de 2022, o que permitiu produzir mais energia elétrica através das barragens. Significa isto que em 2023 choveu mais do que ano passado.
O grupo EDP teve um resultado liquido entre janeiro e setembro deste ano de 946 milhões de euros.
É um aumento de 83% face ao mesmo período de 2022.
A contribuir para este resultado está também a operação no Brasil, e a venda de ativos em Espanha e na Polónia.
A elétrica que é liderada há dois anos por Miguel de Andrade sublinha em comunicado ao mercado que a empresa tem dado passos importantes para acabar com o negócio de carvão até ao final de 2025.
O objetivo é converter a produção de energia a carvão para a combustão a gás, hidrogénio ou biomassa.
No Brasil, a EDP vendeu 80% da central em Pecém.
Em Espanha, as centrais a carvão devem encerrar nos próximos dois anos e a central de Abono deverá passar a produzir energia através da conversão para o gás natural.
O gás natural que é apontado como a energia de transição para atingirmos a neutralidade carbónica.
Quanto ao investimento a EDP investiu mais de 3,6 mil milhões de euros em energias renováveis.
Também esta semana a EDP renováveis divulgou que aumentou a margem de lucro em 7% para 445 milhões de euros.