Economia

Turismo em Portalegre: nem salários acima da média resolvem falta de trabalhadores

Depois de dois anos de pandemia, os empresários da região enfrentam um novo problema.

Turismo em Portalegre: nem salários acima da média resolvem falta de trabalhadores

Os empresários da região de Portalegre não conseguem contratar trabalhadores. Nem os salários acima da média resolvem o problema. O setor do turismo quer esquecer a pandemia e fazer de 2022 um ano ao nível de 2019, mas há uma nova dor de cabeça para os empresários: falta de mão de obra.

O reflexo da situação nacional é ainda mais acentuado numa região deprimida demograficamente, mas de enorme potencial turístico. O alto Alentejo quer encontrar no setor uma alavanca para a economia, mas acaba a bater de frente no contexto social.

As estimativas dizem que o setor pode acolher perto de 50 mil trabalhadores a nível nacional, mas a fatia respeitante a Portalegre conta com dificuldades acrescidas para ser preenchida e um esforço das unidades para atrair os recursos humanos necessários.

Muitos empresários dizem que a solução imediata está numa abertura mais extensiva a trabalhadores estrangeiros, outros defendem que o setor precisa de alterações de fundo. Avanços estruturais que passam pela formação e a valorização das profissões.

A falta de recursos humanos no alto Alentejo ameaça tornar-se crónica e o maior receio é que se perca parte das vantagens económicas de um verão que tem os ingredientes necessários para o tão desejado regresso à normalidade.

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