Rui Rio diz que, a cada dia que passa, António Costa eleva mais o tom contra o PSD. Em Coimbra, o líder social-democrata voltou a usar o ataque de Rosa Mota, que numa ação de campanha do PS chamou Rio de “nazizinho”, para lamentar a falta de elevação do PS.
Não há dia de campanha sem desfile de bombos e bandeiras que atropelam quem passa. O PSD chama-lhe contactos com a população. E, depois do aquecimento global de jotas e militantes, vêm sempre as sessões temáticas. Hoje o tema é o ambiente.
Em Coimbra, ao final do dia, Rio reutiliza o discurso da manhã para dizer que não alinha em campanhas de poluição sonora, mas nota que, a cada dia que passa, o PS eleva mais o tom contra o PSD.
Na verdade, o insulto até vem a calhar para a estratégia dos bons e dos maus e para Rio voltar a insistir na ideia de que o PS não sabe jogar limpo. Rio reclama para o PSD a medalha da campanha do bom ambiente.
“Eu sou Rio mas de erosão costeira não percebo muito”.
Mas para a erosão de Costa, Rio já tem uma estratégia muito clara.: apostar na separação, poupar energia e não cometer erros até ao fim da campanha. As sondagens, que ate nem aprecia, dizem-lhe que até agora não correu mal.
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