Mais duas vítimas mortais do 11 de Setembro, no World Trade Center, nos Estados Unidos, foram identificadas, dias antes de se completar 20 anos desde o ataque. Foi usada tecnologia de ADN.
Uma das vítimas foi identificada como Dorothy Morgan, residente em Hempstead. A identidade da segunda pessoa, um homem, não foi revelada a pedido da família.
Há quase dois anos que não eram identificadas vítimas.
As autoridades de saúde dizem ter identificado formalmente 1.647 vítimas do ataque orquestrado pela Al-Qaeda, que matou 2.753 pessoas.
"Há vinte anos fizemos a promessa às famílias das vítimas do World Trade Center de fazer o que fosse necessário, pelo tempo que fosse preciso, para identificar os seus entes queridos. Com essas duas novas identificações, continuamos a cumprir essa promessa", disse a médica Barbara A Sampson.
A identidade de Dorothy Morgan foi confirmada através de testes de ADN de restos mortais recuperados em 2001. Já os do homem foram recuperados em 2001, 2002 e 2006.
Cerca de 40% das vítimas ainda não foram identificadas. No entanto, as autoridades norte-americanas já têm autorização para usar um método forense mais avançado, que já está a ser usado, por exemplo, para identificar vestígios da II Guerra Mundial.
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As imagens que o mundo nunca esquecerá
Passaram-se 20 anos do dia 11 de Setembro de 2001. Duas décadas depois do maior ataque terrorista da História, há imagens que não se esquecem. Os ataques em solo norte-americano - às Torres Gémeas e ao Pentágono - fizeram, no total, quase três mil vítimas mortais.
Há cerca de duas décadas, quatro aviões comerciais foram sequestrados por terroristas da Al-Qaeda. Dois colidiram intencionalmente contra as Torres Gémeas do World Trade Center, que ruíram duas horas após o impacto.
O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington.
O quarto avião caiu num campo aberto próximo na Pensilvânia, depois de alguns passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle do aparelho. Os sequestradores tinham reencaminhado o voo para a capital norte-americana e acredita-se que planeavam fazer a aeronave colidir com o Capitólio.
Não houve sobreviventes em qualquer dos voos. No total, morreram quase 3.000 pessoas no 11 de Setembro e o mundo nunca mais foi o mesmo.