Abusos na Igreja Católica

Abusos sexuais: associações católicas pedem que Igreja repense medidas anunciadas

A Igreja recebeu esta sexta-feira a lista dos alegados abusadores e decidiu não suspender preventivamente os párocos denunciados.

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São bastante críticas as reações à Conferência Episcopal Portuguesa que ontem recebeu a lista dos alegados abusadores. A Igreja Católica não vai suspender preventivamente os padres denunciados, nem vai assumir qualquer indemnização que, a acontecer, será da responsabilidade dos sacerdotes condenados. Do movimento Nós Somos Igreja, às associações de apoio às vítimas, todos esperavam mais da instituição.

Várias associações que lidam com as vítimas de abuso sexual aconselham a Igreja a repensar a medida mais concreta que anunciou, o memorial no exterior da Conferência Episcopal.

A Conferência Episcopal Portuguesa teve 20 dias para preparar uma reposta quando recebesse a lista dos alegados abusadores - alguns ainda no ativo - das mãos da Comissão Independente.

“Pouco pode ser feito”

D. José Ortiga diz que pouco pode ser feito quando só têm nomes dos alegados abusadores e que precisa de mais provas, pois sem elas não se pode suspender sacerdotes. Que culpa, se a houver, tem de ser avaliada por cada diocese e o castigo por cada bispo.

E quanto a indemnizações?

Quanto a indemnizações, será o sacerdote culpado a pagar e será também criada uma comissão para dar seguimento ao trabalho da Comissão Independente,
mas dirigida pela Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas.