A falta de estratégia da Conferência Episcopal Portuguesa tem sido alvo de críticas dentro e fora da Igreja Católica. A coordenadora do Bloco de Esquerda defende que seja a sociedade civil a fazer o que a Igreja não resolve.
"Devemos agir no apoio às vítimas, que há de ser um apoio psicológico, mas também um apoio legal de que vão necessitar. E também claro, continuar o trabalho extraordinário que a comissão independete fez", afirmou.
Muitos católicos ligados ao movimento "Nós somos Igreja" e não só, sentem-se desiludidos com as medidas anunciadas pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) após ter recebido a lista dos 100 alegados abusadores.
A CEP alega que precisa de mais do que nomes e rejeita indemnizar as vítimas. Entrega às dioceses a responsabilidade do acompanhamento das vítimas e a suspensão dos padres denunciados, quando for o caso.