Abusos na Igreja Católica

Padre da Baixa de Lisboa faz parte da lista de alegados abusadores

O padre Mário Rui Pedras, também conselheiro espiritual de André Ventura, foi chamado ao Patriarcado de Lisboa para receber a informação de que o seu nome consta na lista.

Padre da Baixa de Lisboa faz parte da lista de alegados abusadores

O padre Mário Rui Pedras, pároco da Igreja de São Nicolau, na Baixa de Lisboa, é um dos nomes que faz parte da lista de alegados abusadores.

O sacerdote, que é também conselheiro espiritual de André Ventura, foi chamado ao Patriarcado de Lisboa para receber a informação de que o seu nome consta na lista. E, entretanto, num comunicado divulgado na quarta-feira, o padre anunciou o afastamento da paróquia.

Mário Rui Pedras diz que está chocado com as acusações e alega tratar-se de uma denúncia anónima e falsa sem qualquer elemento útil ou prestável para investigação. O sacerdote garantiu aos paroquianos que nada fez de errado, desrespeitador ou criminoso.

Patriarcado de Lisboa afasta quatro sacerdotes suspeitos de abusos

No dia 10 de março, o Patriarcado de Lisboa confirmou ter recebido uma lista de 24 suspeitos de abusos:

  • Oito padres já falecidos;
  • Cinco padres no ativo;
  • Dois padres doentes e retirados;
  • Três padres sem qualquer nomeação;
  • Quatro nomes desconhecidos;
  • Um leigo;
  • Um padre que abandonou o sacerdócio.

O Patriarcado de Lisboa afastou preventivamente quatro sacerdotes suspeitos de abusos na sequência das informações enviadas pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja, segundo um comunicado no site do Patriarcado.

“O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, determinou o afastamento preventivo, também designado como proibição do exercício público do ministério, de quatro sacerdotes no ativo, recomendado pela Comissão Diocesana.”

O comunicado acrescenta que "o outro sacerdote referido, que também se encontra no ativo, já tinha sido sujeito a medidas cautelares".

O Cardeal Patriarca de Lisboa sublinha que “não há nenhuma acusação formal contra os sacerdotes”. O “afastamento é preventivo” até que estejam concluídas as investigações entretanto abertas a cada um dos casos.