Alterações Climáticas

Estudantes marcham pelo fim dos combustíveis fósseis em Lisboa

Marcha marcada para esta sexta-feira começa na Alameda e passa por várias escolas de Lisboa. Os jovens ativistas estão a planear novas ocupações estudantis para o final de abril.

Elementos do movimento Greve Climática Estudantil “Votamos contra o Orçamento do Estado” participam num protesto que coincide com a votação do OE2021 pelos deputados, em frente da Assembleia da República, em Lisboa, em novembro 2020.
Elementos do movimento Greve Climática Estudantil “Votamos contra o Orçamento do Estado” participam num protesto que coincide com a votação do OE2021 pelos deputados, em frente da Assembleia da República, em Lisboa, em novembro 2020.
NUNO FOX

Está marcada para esta sexta-feira uma Greve Climática Estudantil. Às 10:00 horas arranca uma marcha a partir da Alameda, em Lisboa, e termina na Escola Secundária Rainha Dona Leonor.

Em causa está a necessidade de mais medidas para travar o aquecimento global. Os manifestantes exigem o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e pela energia 100% renovável e acessível a todos até 2025.

No final de abril vão começar novas ocupações nas escolas do país. Em novembro do ano passado, os estudantes organizaram ocupações de escolas e universidades pelo fim ao fóssil. O Liceu Camões e a escola António Arroio chegaram a fechar devido aos protestos dos alunos. Na Faculdade de Letras de Lisboa, os ativistas climáticos em ações de protesto no átrio foram retirados pela polícia.

O Governo "ignorou este apelo, continuando a defender os interesses privados da economia fóssil", lê-se no manifesto da organização.