Paulo Lemos é ouvido esta segunda-feira como testemunha no julgamento do caso de Tancos, no qual chegou a ser arguido antes de começar a colaborar com a investigação.
"Fechaduras", como é conhecido, foi ilibado no processo sobre o furto de armas dos paióis de Tancos depois de ter mostrado "arrependimento ativo" e de ter colaborado com o Ministério Público na investigação.
Os procuradores deram como provado que Paulo Lemos se arrependeu após ter dado "informações essenciais" ao autor confesso do furto, João Paulino.
As informações que "Fechaduras" deu ao Ministério Público deram origem ao primeiro processo-crime, a 7 de abril de 2017, ou seja, antes do assalto aos paióis, que aconteceu na noite de 27 para 28 de junho do mesmo ano.
- João Paulino assume assalto a Tancos: "Sabia que os paióis não têm ramos de rosas nem chupas-chupas"
- Inspetor-chefe da PJ acusa PJM de dificultar investigação de Tancos
- O depoimento de António Costa no julgamento de Tancos
- Tancos. Azeredo Lopes diz ter ficado contente quando soube que armas roubadas estavam obsoletas