A suspensão da vacinação no Queimódromo do Porto entrou na pré-campanha para as autárquicas. O candidato socialista Tiago Barbosa Ribeiro acusou Rui Moreira de "passar as culpas a terceiros". O presidente da Câmara do Porto reagiu, em conferência de imprensa, para lamentar o que chamou de aproveitamento político.
Rui Moreira mantém o espaço do queimódromo disponível para a vacinação quando estiverem reunidas as condições para o reabrir, mas diz compreender se houver uma decisão contrária.
O queimódromo entra desta forma na pré-campanha para as autárquicas com o candidato do PS Tiago Barbosa Ribeiro a acusar o presidente da câmara de ter pressionado as autoridades para abrir um centro de vacinação drive thru de que quando existe um problema passar as culpas a terceiros ou de se manter em local incerto.
Já Rui Moreira lamenta querelas políticas e diz que pressionar o Governo é o seu papel.
Entretanto, Marta Temido diz que é pouco provável que quem foi vacinado no Queimódromo do Porto com vacinas fora da temperatura ideal precise de uma nova dose.
A vacinação no Queimódromo do Porto foi interrompida há uma semana.
A task force já remeteu o caso à Polícia Judiciária, à Inspeção Geral das Atividades em Saúde e à Administração Regional de Saúde. Pretende-se entender o que motivou a quebra na cadeia de frio, o possível atraso na notificação da ocorrência e como terão sido administradas vacinas que não estiveram armazenadas à temperatura ideal.