Braga, a cidade que em 50 anos de democracia só teve dois presidentes, foi o município que deu o tiro de partida aos debates rumo às eleições do próximo dia 12 de outubro. Na antena da SIC Notícias, João Rodrigues (PSD/CDS/PPM), António Braga (PS/PAN), Filipe Aguiar (CH), Rui Rocha (IL), João Baptista (CDU) e António Lima (BE) debateram, esta segunda-feira, as suas propostas para a cidade.
Cada um dos cinco candidatos fez uma breve apresentação com destaque para a de João Rodrigues, filho de um dos clientes da Spinunviva, e que quis, desde logo, esclarecer que nem ele nem a mulher trabalharam para a “empresa do meu pai”.
“Sempre trabalhei por mim, (…), e sou também filho de alguém que trabalha, e que é proprietário de um grupo de empresas (…), que trabalha com várias consultoras nacionais e internacionais e que, em determinado momento, teve também como empresa prestadora de serviços uma empresa que pertence a alguém que entretanto é primeiro-ministro. (…) Isso é sinal de cadastro? De incompetência?”
Feito o esclarecimento do candidato da coligação PSD/CDS/PPM, António Braga (PS) garantiu que chega a estas eleições com “ideias e um programa de futuro” porque, disse lembrando o seu passado enquanto secretário de Estado das Comunidades, “quem tem mundo tem visão, quem tem passado tem futuro”.
Já Rui Rocha (IL) vincou que “Braga não é um plano B, obviamente”, o adversário do Chega, Filipe Aguiar, apresentou-se como a “única candidatura que não negociou lugares com ninguém”, enquanto o candidato João Baptista disse acreditar que a “CDU tem condições para aumentar a votação". A terminar a ronda de apresentações, o candidato do Bloco, António Lima, apresentou-se “como o homem de sempre que não costuma oscilar consoante o lado do vento”.