O preço dos combustíveis está a atingir valores recorde. Com o aumento do preço em máximos, aumenta também a pressão para que o Governo baixe os impostos sobre estes produtos, mas o ministro das Finanças diz que só vai agir se for "absolutamente necessário". A oposição acusa o Executivo de se estar a aproveitar para fazer entrar ainda mais dinheiro nos cofres do Estado.
Em 2023, o consumo de combustíveis tem atingido os mais altos valores da última década. Os preços também e, apesar dos máximos deste verão, neste mês de em setembro, o ministério das Finanças decidiu manter inalterado o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).
Fernando Medina tem vindo a ouvir nas últimas semanas que é preciso baixar o ISP.
A oposição à direita aproveita para carregar nas críticas e dizer que dá jeito ao ministro das Finanças ganhar receita fiscal.
À pressão política já se tinha juntado o Presidente da República que, na véspera destas declarações, na viagem que o levou ao Canadá e aos Estados Unidos, sugeriu que o Governo está certamente a preparar medidas porque a situação pesa no bolso dos portugueses.
O ministro das Finanças o que tinha dito é que está a acompanhar a evolução dos preços. Não disse que será este o caso e até deu a entender que é um pico do mercado e que, por isso, espera que os preços comecem em breve a baixar.