Conflito Israel-Palestina

Em protesto contra Netanyahu, israelitas bloqueiam saída de Jerusalém

Manifestantes anti-governamentais bloquearam esta terça-feira a saída de Jerusalém. Mantiveram a contestação da noite passada ao primeiro-ministro de Israel, exigiram a demissão de Netanyahu e a libertação dos reféns em Gaza.

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Em Jerusalém, à porta da casa do primeiro-ministro de Israel, os manifestantes exigiram eleições antecipadas e a libertação dos reféns em Gaza. A polícia reprimiu o protesto que, segundo a imprensa, terá mobilizado 100 mil pessoas.

Os protestos continuaram esta terça-feira, mas indiferente à contestação, Benjamin Netanyahu dissolveu o gabinete de guerra e queixou-se da falta de apoio militar dos Estados Unidos.

"Durante a segunda guerra mundial, Churchill disse aos Estados Unidos: ‘Deem-nos as ferramentas e nós faremos o trabalho’. E eu digo: deem-nos as ferramentas e nós acabamos o trabalho muito mais depressa", diz Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.

Na Faixa de Gaza, o Exército israelita divulgou novas imagens das tropas em Rafah. Garante que os soldados eliminaram já 50% dos combatentes do Hamas nesta cidade do sul do enclave e que era considerada o último reduto do movimento islamita.

O Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, fala em dezenas de vítimas civis nos bombardeamentos mais violentos das últimas semanas em Rafah e ataques israelitas aos campos de refugiados do centro e norte da Faixa de Gaza.