Uma coluna humanitária da UNICEF foi alvo de uma tentativa de ataque na Faixa de Gaza. Israel diz que, desta vez, a autoria é do Hamas.
Os 26 segundos de imagens divulgadas pelo exército israelita não dizem onde nem quando se deu o ataque. Mas permitem ver, do lado direito, várias pessoas a correrem para um carro, supostamente da UNICEF.
Numa guerra que é também de imagens, do lado palestiniano foi divulgado o momento do ataque que esta quinta-feira matou pelo menos cinco civis no centro da cidade de Gaza.
O número total de mortos aumenta todos os dias e há já cerca de 38 mil vítimas mortais, mas no final da visita aos Estados Unidos, o ministro israelita da Defesa deixou a garantia de que esta guerra não é contra os palestinianos.
“Que fique claro que a nossa guerra não é contra o povo de Gaza, nem contra o povo do Líbano. A nossa guerra é contra o Hamas, o Hezbollah e os seus apoiantes - o regime iraniano”, disse Yoav Gallant.
Estes argumentos não convencem, no entanto, todos os israelitas. São cada vez mais os que pedem eleições antecipadas. Num protesto contra o Governo, várias auto-estradas foram esta quinta-feira bloqueadas em Israel.
Os manifestantes alegam que ao fim de mais de oito meses de guerra, o Governo de Benjamin Netanyahu não conseguiu resgatar todos os reféns, também não foi capaz de eliminar o Hamas e ainda acabou por reduzir Gaza a um monte de escombros.