Depois de França, também o Reino Unido admite agora a hipótese de vir a reconhecer em setembro o Estado da Palestina. Os Estados Unidos da América e governo de Israel consideram que se trata de uma recompensa ao Hamas.
O Reino Unido anunciou que reconhecerá o Estado da Palestina se forem cumpridas condições, como a libertação dos reféns pelo Hamas. Mas a hipótese não agrada ao governo israelita e aos aliados norte-americanos.
“Se fizermos isso, estamos a recompensar o Hamas. Eu não fazer isso”, respondeu o presidente dos Estados Unidos, DonaldTrump.
Depois de uma viagem à Escócia, Trump voltou, contudo, a tocar no tema que o governo de Netanyahu continua a negar e admitiu a existência de fome em Gaza.
Por ar e por terra, Israel está, desde domingo, a permitir a entrada limitada de assistência, mas as Nações Unidas sublinham que a ajuda é mínima para um território onde vivem mais de 2 milhões de pessoas.
As autoridades de saúdede Gaza garantem que a fome já matou quase 150 pessoas, mais de 80 eram crianças.
Do outro lado dos muros que cercam o enclave, as opiniões dividem-se. Há israelitas que não acreditam que haja fome em Gaza e que consideram que a população palestiniana não está a viver nada “que outros países não tenham vivido”.
Mas há também israelitas que pensam o contrário e que fizeram questão de o demonstrar, com um protesto junto à embaixada dos Estados Unidos em Telavive. “Somos contra este governo, criminoso e genocida”, afirmaram.
Acusam também o Governo da ocupação ilegal de parte da Cisjordânia - região onde, esta segunda-feira, foi abatido a tiro um influente ativista palestiniano. Awdah Hathaleen ficou conhecido por ter colaborado no documentário “No Other Land, vencedor de um Óscar. Terá sido assassinado por um colono israelita.