Há mais de 186 mil pessoas a serem monitorizadas, na China, por suspeitas de poderem ter a pneumonia viral. Mas, para já, as análises resultaram positivas em pouco mais de 28 mil doentes.
Os números, revelados pela comissão nacional de saúde chinesa, falam também em mais de 560 mortos e dezenas de pacientes que já tiveram alta.
O recém nascido, cuja mãe estava infetada, e que se confirmou ter coronavírus, está estável, e aos 4 dias de vida, parece estar a reagir bem aos tratamentos.
As autoridades sanitárias de Pequim não revelaram os dados sobre crianças com a pneumonia viral mas os peritos dizem que a taxa de incidência da doença, nos bebés, é muito baixa e que, agora, é preciso perceber se o recém nascido de Wuhan, foi contagiado durante a gravidez ainda no útero, ou durante o parto.
No Japão, foram confirmados mais 10 novos casos de contágio, entre os mais de 3 mil e 600 passageiros, em quarentena a bordo do navio de cruzeiros que está ao largo de Yokohama, elevando para duas dezenas o número de turistas doentes.
Em Hong Kong, outro navio, também com quase 4 mil pessoas, está em quarentena depois de terem sido descobertos 3 casos positivos.
Taiwan, entretanto, decidiu proibir a entrada de todos os navios de cruzeiro, nos portos do país.
A Organização Mundial da Saúde, que está a preparar uma reunião em Genebra, na próxima semana, para reunir centenas de especialistas e tentar encontrar uma solução para travar a propagação do vírus, vai enviar à China uma equipa de peritos internacionais.
O objectivo é perceber a dimensão do contágio e avaliar as medidas implementadas pelas autoridades chinesas.
Fora da China, já são conhecidos mais de 260 casos, em 31 países.
Várias companhias áreas alargaram, até março, a suspensão das ligações para território chinês.
Diversos governos mantêm a decisão de proibir a entrada a todos os que venham de território chinês e as quarentenas para os que forem repatriados de urgência.
Os 36 australianos, que estavam em Wuhan, e foram levados para uma ilha remota no Oceano Indíco, chegaram esta quinta feira, entre críticas ao governo de Scott Morrison, acusado de os banir para a ilha, que já foi um centro de detenção para migrantes ilegais e uma prisão para condenados.
Os restantes 300 australianos,que vivem em Wuhan e que querem regressar ao país natal serão levados, também, para Christmas Island onde devem passar, pelo menos, 14 dias.
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