As mortes por coronavírus em Portugal ocorrem, em média, oito dias após o aparecimento de sintomas e a maior parte das vítimas tem mais do que um problema de saúde. A Diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, reconheceu esta sexta-feira alguns problemas na realização de testes a casos suspeitos, mas assegura que estão a ser corrigidos.
Na conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, incentivou as empresas portuguesas a fabricarem máscaras, luvas, batas ou viseiras.
OS NÚMEROS DO CORONAVÍRUS EM PORTUGAL
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 246 mortes, mais 37 do que na véspera (+17,7%), e 9.886 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 852 em relação a quinta-feira (+9,4%).
Dos infetados, 1.058 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 68 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, mantém-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.