Coronavírus

Canadá rejeita cerca de um milhão de máscaras da China

Máscaras não correspondem às especificações do Governo canadiano.

Canadá rejeita cerca de um milhão de máscaras da China
KAI PFAFFENBACH

O Governo do Canadá anunciou, na sexta-feira, que cerca de um milhão de máscaras importadas da China não cumpriam os padrões estabelecidos pelas autoridades sanitárias, pelo que não podiam ser distribuídas aos profissionais de saúde que combatem a pandemia.

A Agência de Saúde Pública do Canadá "identificou aproximadamente um milhão de máscaras KN95 que não correspondem às especificações" do Governo canadiano, disse um porta-voz do Departamento da Saúde, citado pela agência France-Presse.

Estas máscaras acabaram por não ser distribuídas pelos profissionais de saúde que estão a combater a pandemia da covid-19, especificou o responsável.Contudo, as máscaras poderão ser reaproveitadas "noutros ambientes".

As máscaras de proteção KN95 são modelos de origem chinesa, semelhantes às FFP2 utilizadas na Europa.

Atualmente, milhões de máscaras cirúrgicas e ventiladores estão a ser avaliadas pela Agência de Saúde Pública canadiana.Por seu turno, a ministra dos Serviços Públicos e Aquisições, Anita Anand, disse que a produção interna destes equipamentos está a aumentar:

"Esta semana assinámos contratos com mais três empresas canadianas".A General Motors, que foi forçada a produzir ventiladores nos Estados Unidos da América pelo Presidente, Donald Trump, anunciou, entretanto, a conversão da fábrica em Oshawa, na província de Ontário, para produzir máscaras.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos e o Canadá registaram mais de 52 mil mortos, entre quase 930 mil casos diagnosticados.A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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