O Governo português veio esta sexta-feira desmentir uma das informações presentes na capa da edição de hoje do jornal El País.
Numa das notícias em destaque na primeira página do diário espanhol, pode ler-se que "Portugal ordenou um novo confinamento da população da Grande Lisboa, 3,1 milhões de pessoas".
Numa nota enviada às redações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros classifica a informação de "totalmente falsa" e "(...) lamenta profundamente que um jornal com o prestígio e a responsabilidade do El Pais publique uma tal falsidade".
"Pelo contrário, a grande parte da Área Metropolitana de Lisboa (com a exceção de 19 freguesias, das 118 freguesias da AML) passou a uma nova fase de desconfinamento (passou do “estado de calamidade” para o “estado de alerta”)", pode ler-se no texto.
O Executivo português conclui o comunicado com um apelo ao El País para que "(...) possa fazer a correção devida com a urgência e a publicidade que essa falsidade exige".
Freguesias em situação de calamidade obrigadas ao dever geral de recolhimento
O Conselho de Ministros aprovou o diploma com dever de confinamento ao domicílio nas freguesias abrangidas pela situação de calamidade. A fiscalização deverá ser garantida pelas forças de segurança.
Em causa estão todas as freguesias dos concelhos da Amadora e de Odivelas, seis freguesias de Sintra, duas de Loures e a freguesia de Santa Clara, em Lisboa.
Os habitantes deverão sair de casa apenas para o essencial, como trabalhar e comprar bens alimentares ou medicamentos.
Apesar das restrições mais apertadas nos concelhos mais afetados da região de Lisboa, os transportes públicos continuam a circular sobrelotados, o que impossibilita garantir o distanciamento social entre os passageiros.
Reforçar as carreiras, as carruagens e o controlo são algumas das medidas pedidas pelos utilizadores.
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