Coronavírus

Bolsonaro acusado de genocídio no Tribunal Penal Internacional

Mais de 60 sindicatos e movimentos sociais, a maioria de profissionais de saúde, pedem a condenação do presidente brasileiro.

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Fazer propaganda de um medicamento sem eficácia comprovada ou promover aglomerações em tempos de pandemia são alguns dos argumentos que sustentam a denúncia apresentada no Tribunal Penal Internacional.

O grupo que redigiu o documento é liderado pela Rede Sindical Brasileira UNISaúde que representa mais de um milhão de profissionais do setor no Brasil.

Juntam-se mais de 60 sindicatos e movimentos sociais para pedir a condenação do presidente brasileiro por genocídio.

O documento tenta refazer a história da pandemia no país e destaca a atitude de negação do presidente desde o início do surto. Lembra, ainda, que o Brasil enfrenta a pior crise sanitária do século a par de uma crise política que tomou conta do Ministério da Saúde, com a troca de dois ministros por divergências com o presidente.

Nas últimas 24 horas, morreram mais 555 pessoas no Brasil, número inferior à média das últimas duas semanas, sempre acima das mil mortes diárias, mas que, ainda assim, fez o país ultrapassar a marca das 87 mil vítimas mortais.