Coronavírus

Mais duas mortes e 135 novos casos de Covid-19 em Portugal

O último balanço da DGS.

Albufeira
Albufeira
Rafael Marchante

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta segunda-feira a existência de 1.719 mortes e 50.299 casos de Covid-19 em Portugal, desde o início da pandemia.

O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 1.717 para 1.719, mais dois em relação a ontem, enquanto o número de infetados aumentou de 50.164 para 50.299, mais 135, o que representa um aumento de 0,3%.

Há 414 doentes internados, mais 11 em relação a ontem. 45 encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos, menos três face a domingo.

O número de casos recuperados subiu de 35.217 para 35.375, mais 158 em relação a domingo.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, onde há mais surtos ativos de Covid-19, totaliza hoje 25.549, mais 101 casos do que na véspera.

DGS mantém orientações para as grávidas

A Direção-Geral da Saúde não vê razões para alterar as recomendações às grávidas nesta fase da pandemia provocada pelo novo coronavírus, após um bebé ser infetado com Covid-19 durante a gestação no hospital Amadora-Sintra.

Graça Freitas lembrou que este é um caso raro que está a ser investigado e deixa uma mensagem de confiança às grávidas.

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1,5 milhões de portugueses correm risco de doença severa se forem infetados

Mais de 1,5 milhões de portugueses correm um risco elevado de doença severa se forem infetados com o novo coronavírus.

Os autores do estudo consideram que a metodologia foi restritiva, uma vez que apenas tiveram em conta os portugueses com mais de 65 anos que no último Inquérito Nacional de Saúde revelaram contrair uma as cinco doenças crónicas, habitualmente consideradas um fator de risco para a Covid-19.

As doenças crónicas tidas em conta foram:

  • Hipertensão;
  • Diabetes;
  • Doença pulmonar obstrutiva crónica;
  • Doença cardiovascular;
  • Cerebrovascular.

Os resultados revelaram que cerca de 15% - 1,560 milhões de pessoas - possam estar em elevado risco de complicações devido à Covid-19 por causa da idade e das condições crónicas pré-existentes.

Se a análise fosse menos restritiva e contabilizasse toda a população idosa com mais de 65 anos, e não apenas os idosos com uma das cinco doenças crónicas - os resultados indicariam que quase 3,7 milhões de portugueses correriam o risco de complicações em caso de infeção pelo novo coronavírus.