O Governo diz que a auditoria da Ordem dos Médicos ao surto no lar de Reguengos de Monsaraz é bem-vinda, assim como todos os contributos que ajudem as autoridades de saúde a lidar com a pandemia.
Em causa está uma auditoria que aponta responsabilidades à administração do lar de Reguengos e à Administração Regional de Saúde do Alentejo.
Lar de Reguengos de Monsaraz não tinha plano de contingência
A 18 de julho foi detetado um surto de Covid-19 no lar da Fundação Maria Inácia Silva, em Reguengos de Monsaraz, que se alastrou para a comunidade, resultando na morte de 18 utentes da instituição.
Uma auditoria realizada pela Ordem dos médicos revela que o lar não tinha plano de contingência nem quadro de médicos e enfermeiros, tal como é obrigatório por lei.
Conclui também que durante os primeiros nove dias do surto, não se isolaram os utentes infetados nem os casos suspeitos, partilhando espaços, quartos, corredores e casas de banho durante vários dias.
No lar, foram contaminados 80 utentes e 26 profissionais, mas a doença propagou-se à comunidade e infetou outras 56 pessoas.
A vida dentro do lar de Reguengos de Monsaraz
A SIC visitou o lar, que sofreu obras de remodelação, e vive uma nova normalidade bastante afetada por tudo o que aconteceu.
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