Coronavírus

Cancelamento dos festivais de verão representa quebra de 1.6 mil milhões de euros

Dados são revelados pela Associação Portuguesa de Festivais de Música.

Cancelamento dos festivais de verão representa quebra de 1.6 mil milhões de euros
Leo Correa / AP

O cancelamento dos festivais de verão, como medida de prevenção à propagação da pandemia da Covid-19, vai representar uma quebra superior a 1.6 mil milhões de euros na economia portuguesa.

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Durante 2019 realizaram-se perto de 300 festivais em todo o país, o que representou cerca de 2 mil milhões de euros para o PIB. Devido à pandemia, o valor não ultrapassa os 400 milhões de euros, o que representa uma quebra de 80%, avança o Jornal de Notícias, que cita o relatório anual da Associação Portuguesa de Festivais de Música.

As contas da associação englobam os gastos nos transportes, usados por quem se desloca aos festivais e também o impacto nas cerca de 120 empresas envolvidas na organização dos festivais de verão.

Festivais de verão tentam manter cartazes para 2021

A Herdade do Cabeço da Flauta já estaria, por esta altura, a transformar-se no recinto do Super Bock Super Rock. Com o adiamento do festival, o espaço está em estado selvagem. A organização está a tentar garantir o máximo de nomes para 2021, enquanto pensa em medidas adicionais de higiene para a próxima edição.

Pelo Nos Primavera Sound e pelo Vodafone Paredes de Coura, também se quer manter o cartaz o mais possível. João Carvalho, da organização, acredita que, no próximo ano, o público não terá receio de voltar a reunir-se num festival de verão. Já o EDPCoolJazz anunciou os três primeiros nomes para 2021.

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