O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, tem sido um dos mais castigados pela pandemia. As camas de internamento e de cuidados intensivos dedicados à covid-19 estão quase todos os dias com a lotação esgotada.
O hospital tem de pedir ajuda com frequência a outras instituições hospitalares da região de Lisboa.
Desde março que os profissionais de saúde do hospital não descansam. Trabalham 12 horas por dia, o que começa a ser difícil de assegurar.
A SIC falou com o diretor da Unidade de Cuidados Intensivos, que contou que alguns enfermeiros quiseram sair do hospital porque se tornava difícil conciliar a vida profissional com a vida pessoal. Dos que saíram, poucos conseguiram ser substituídos.
A separação das alas de internamento, com alas para doentes covid e alas para doentes não covid, obrigou o hospital a um novo modelo de organização. A urgência também tem uma área dedicada à covid-19.
O Hospital Beatriz Ângelo dá assistência a mais de 310 mil pessoas.
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