Coronavírus

Cientistas esperançosos, mas com reservas em relação à vacina da Moderna

A Diretora-Geral da Saúde também sublinha que, quanto mais vacinas seguras e eficazes houver, melhor, mas que ainda há muitas incógnitas.

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O anúncio de mais uma vacina contra a Covid-19 com uma eficácia superior a 90% é sem dúvida animador, mas os cientistas sublinham que os resultados são preliminares.

Ainda não se sabe quem poderá receber a vacina, quando estará disponível ou qual é a duração do efeito.

Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde, garante que o preço não será critério de seleção e que é vantajoso ter uma grande oferta de vacinas seguras e eficazes, para que facilite ao acesso a todos os países, sejam mais ricos ou mais pobres.

Hélder Mota-Filipe, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, relembra que a amostra usada é pequena e que nem a Pfizer nem a Moderna publicaram os resultados em artigos científicos, de modo a serem escrutinados por cientistas independentes.

O imunologista Henrique Veiga Fernandes prevê que, no melhor cenário, alguns grupos de risco ou prioritários devem ter acesso à vacina no início de 2021, se a regulamentação do medicamento e produção correrem bem.

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