Coronavírus

Covid-19. Portugal com 498 internados em cuidados intensivos

A 7 de setembro, estavam estavam 49 pessoas infernadas nestas unidades.

Cuidados intensivos no hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Cuidados intensivos no hospital de Santa Maria, em Lisboa.
TIAGO PETINGA

Portugal tem esta segunda-feira 498 pessoas diagnosticadas com covid-19 internadas em cuidados intensivos, mais sete do que no domingo, tendo igualmente subido para 3.241 os internamentos em enfermaria (mais 90),segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os doentes internados em cuidados intensivos têm vindo a aumentar desde o dia 7 de setembro, quando estavam nestas unidades 49 pessoas, ou seja, 10 vezes menos do que o verificado esta segunda-feira.

Relativamente aos internados em enfermaria no mesmo período (em 7 de setembro estavam em enfermaria 332 pessoas), tem-se verificado um crescimento estando esta segunda-feira nos 3.241.

Os dados divulgados pela DGS referem mais 74 mortos relacionados com a covid-19 e 4.044 novos casos de infeção com o novo coronavírus, em relação a domingo.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.971 mortes e 264.802 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando esta segunda-feira ativos 84.004 casos, mais 62 do que no domingo.

A DGS indica que das 74 mortes registadas nas últimas 24 horas, 35 ocorreram na região Norte, 20 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 10 na região Centro, duas no Alentejo e uma no Algarve.

Graça Freitas volta a lembrar a importância de respeitar a “bolha”

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Graça Freitas deixou esta segunda-feira várias mensagens no sentido de serem evitados os contactos fora da “bolha” familiar. A Diretora-Geral da Saúde diz que é hora de sermos nós “a moldar a dinâmica do vírus”.

Explica que, nesta fase da pandemia, o contacto familiar – quer entre coabitantes ou núcleos familiares distintos – assume um grande relevado na transmissão do vírus. Para isso, explica que é necessário reduzir os contactos ao máximo.

“Ao conviver com familiares de outros núcleos ou com amigos aumento a probabilidade de contágio. Vamos fazer escolhas, está nas nossas mãos escolher com quem nos encontramos”, pediu, relembrando as alternativas ao convívio físico que a tecnologia permite hoje em dia.